quinta-feira

HERBERT WALTER McELROY




Fizeram-me uma homenagem, colocando eu como o Capitão do TITANIC, ao lado de uma outra pessoa, então o post de hoje é sobre a pessoa que está ao meu lado na foto, hehehehe.
Agradeço ao flog http://marcelofreire.flogbrasil.terra.com.br/, pela homenagem
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McElroy era o oficial de bordo responsável pela administração e pelo abastecimento do Titanic. Era auxiliado por dois funcionários, Barker e Denison, cuja tarefa era cuidar da conservação dos documentos e dos valores depositados no cofre do navio. O sobrecarga contava também com vários ajudantes para compilar uma grande quantidade de documentos administrativos e manter os registros atualizados.
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Em 6 de abril, McElroy passara a controlar pessoalmente o complexo abastecimento do Titanic. Seu desejo era que aquela viagem inaugural também passasse para a história da navegação pela qualidade e variedade dos alimentos oferecidos a bordo. As pessoas encarregadas das relações que a White Star Line mantinha com a imprensa cuidaram especialmente da minuciosa descrição dos víveres que estariam à disposição dos passageiros: dos vinhos aos queijos, do caviar às lagostas, dos faisões da Escócia aos presuntos de Smithfield.
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A comida era precisamente uma das armas usadas contra a acirrada concorrência, na luta pela conquista da supremacia nas rotas atlânticas. Todas as manhãs, o sobrecarga devia receber as informações do pessoal da cozinha, encarregado de cuidar da distribuição dos produtos de consumo diário. Depois do capitão, McElroy era o oficial que mantinha mais contatos com os passageiros.
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Ao contrário dos oficiais do convés - que viviam e atuavam em seus "quartéis" ou na ponte de comando, em zonas que, por serem proibidas aos passageiros, tiravam-lhes qualquer oportunidade de contato com os viajantes -; o sobrecarga devia ocupar-se das relações públicas. Se, no almoço ou no jantar, sentar-se à mesa do capitão era um privilégio para os passageiros da primeira classe, ficar ao lado do sobrecarga significava a mesma honra para os passageiros da segunda classe.
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Tanto Smith, como McElroy eram bastante populares entre os costumeiros viajantes do navio e muitos deles voltavam a viajar na mesma embarcação porque guardavam boas lembranças de travessias anteriores. Nobres, pessoas famosas, homens ricos e poderosos, mulheres belas e fascinantes admiravam esse sobrecarga, pois o consideravam um homem de notável senso de humor, capaz de manter animadas conversas e de amenizar qualquer situação tensa, arrancando sorrisos dos rostos dos presentes. O fato de que para a elite e para sociedade internacional a fascinação exercida por Smith e McElroy era determinante na escolha de um navio incentivou a White Star Line a unir novamente, dessa vez no Titanic, a vencedora dupla do Olympic. Quando a bordo havia a presença de pessoas conhecidas do grande público, os diretores da companhia de navegação sabiam que poderiam atrair novos clientes, desejosos de estar ao lado do brilho das “estrelas”.
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McElroy nascera na Irlanda, no seio de uma família católica. Tinha ombros largos, era alto e um pouco mais jovem do que o capitão Smith. Era amante de certas expressões artísticas e cultivava-as tanto em terra, como a bordo. McElroy segui a mesma carreira de seu pai e quando embarcou no Titanic, já trabalhava há treze anos na White Star Line como oficial da Marinha Mercante.
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Na noite de 9 de abril, antes da viagem inaugural, McElroy e sua mulher foram ver o espetáculo de Adeline Genée, grande bailarina dinamarquesa da época. Terminada a representação, o sobrecarga enviou um buquê de rosas com as cores da bandeira dinamarquesa para o camarim da artista.

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