Foi preciso esperar 90 anos, usar a mais avançada tecnologia de DNA e contar com a ajuda de uma equipe de documentaristas para que a "criança desconhecida" que morreu no naufrágio do Titanic fosse finalmente identificada. O mistério permanecia desde 1912, quando a tripulação do navio de resgate canadense Mackay-Bennett encontrou o corpo de um bebê de cabelos claros, poucos dias depois do desastre com o transatlântico. Especialistas determinaram que se trata de Eino Viljami Panula, que tinha 13 meses de idade no dia 15 de abril de 1912, quando o naufrágio ocorreu. Sua mãe e quatro irmãos, todos finlandeses, também morreram no acidente.
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Como o menino não foi identificado, os tripulantes decidiram levar o corpo para Halifax e pagar por um enterro digno. O pequeno caixão foi sepultado em uma colina no cemitério Fairview Lawn, junto com outras 120 vítimas. A lápide, que atrai a atenção de muitos visitantes, diz simplesmente "criança desconhecida".
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Parentes do menino foram a Halifax para visitar o túmulo. Magda Schleifer, 68, disse que sempre soube que seu primo de segundo grau havia morrido no naufrágio, mas para ela a sensação de perda se tornou mais real a partir do resultado dos exames de sangue.
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